A origem do Núcleo Solarius remonta a dezembro de 1998, quando foi apresentada à Junta Regional de Lisboa a proposta de criação de um núcleo que congregasse os agrupamentos escutistas situados na área de Vila Franca de Xira e zonas adjacentes. A formalização do Núcleo teve lugar a 28 de novembro desse ano, e contou com o envolvimento de vários agrupamentos da região, com especial destaque para o Agrupamento 342 Vialonga, cujo dirigente Luís Feliciano desempenhou um papel determinante na fase inicial de estruturação.

O nome “Solarius” foi adotado após um processo de auscultação e votação entre os agrupamentos fundadores, sendo escolhido entre várias propostas alternativas. A designação remete para os antigos relógios de sol (“solarius”, em latim) encontrados nas quintas e solares da região, simbolizando a união entre as serranias do interior e as planícies do Vale do Tejo. Este nome carrega também um significado simbólico: a luz, a orientação e o tempo – elementos fundamentais na caminhada escutista.

Com o nome, foram também definidos a imagem gráfica, o hino oficial e iniciadas as primeiras atividades conjuntas, com destaque para o “Dia do Núcleo”, que desde então se tornou uma tradição anual. Ao longo dos anos, o Núcleo Solarius tem consolidado a sua identidade e missão, promovendo a cooperação entre agrupamentos, a partilha de experiências e a realização de atividades comuns de caráter educativo, formativo e espiritual.

Atualmente, o Núcleo é composto por 14 agrupamentos escutistas, distribuídos pelos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Azambuja, entre outros. Entre os agrupamentos integrantes destacam-se, por exemplo, os de Alverca, Vialonga, Arruda, Alenquer, Carregado, Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa, Alhandra, Aveiras de Cima, Arranhó, Sant’Ana da Carnota e Azambuja.

O percurso do Núcleo Solarius ao longo de mais de duas décadas evidencia um compromisso sólido com os valores do Escutismo, nomeadamente o serviço, a fraternidade e o crescimento integral dos jovens. Através do seu trabalho contínuo junto dos agrupamentos, o Núcleo tem desempenhado um papel relevante no desenvolvimento da juventude da região, afirmando-se como uma estrutura de referência no contexto escutista nacional.